terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Amigo de Verdade

Você, que está cansado de todos aqueles textos melosos, com poemas chatos sobre amizade que,
na maioria das vezes, soam legais, mas nunca realmente chegam perto da realidade?

Seus problemas acabaram!

Aqui está um poema sobre amigos que realmente expressa a amizade verdadeira
- é a própria verdade!

Amigo,

Quando você estiver triste,
... Eu vou te deixar bebaço e te ajudar a planejar uma vingança
contra o fdp que te deixou assim.

Quando você me olhar com desespero,
... Eu vou enfiar o dedo na sua goela e te fazer pôr pra fora o
que estiver te engasgando.

Quando você sorrir,
... Eu vou saber que você finalmente deu uns "pega".

Quando você sentir medo,
... Eu vou te chamar de boiola e tirar uma da sua cara sempre que tiver chance.

Quando você estiver preocupado,
... Eu vou contar histórias horríveis sobre o quão pior você poderia estar
e te mandar parar de choramingar.

Quando você estiver confuso,
... Eu vou explicar pra você com palavras bem simples,
porque eu sei o quanto você é burro.
Quando você estiver doente,
... Fique bem longe de mim até se curar. Eu é que não quero pegar
o que quer que você tenha.
Quando você cair,
...Eu vou apontar pra você e me cagar de rir do seu desengonço.

Você me pergunta: "Por que?"
Porque você é meu amigo!
Tenha um ótimo dia!!!

COMO EXPLICAR SEM OFENDER...

Esta piada é bem do estilho do seriado “HOUSE”...

COMO EXPLICAR SEM OFENDER...

Um homem de 85 anos estava fazendo seu checkup anual.
O médico perguntou como ele estava se sentindo.
- Nunca me senti tão bem - respondeu. Minha nova esposa tem 18 anos e está grávida, esperando um filho meu! Qual a sua opinião a respeito?
O médico refletiu por um momento e disse:
- Deixe-me contar-lhe uma estória. Eu conheço um cara que era um caçador fanático. Nunca perdeu uma estação de caça. Mas, um dia, por engano, colocou seu guarda-chuva na mochila em vez da arma. Quando estava na floresta, um urso repentinamente apareceu em sua frente. Ele sacou o guarda-chuva da mochila, apontou para o urso e este caiu morto.
- HA!HA!HA!HA! Isto é impossível - disse o velhinho. Algum outro caçador deve ter atirado no urso!
- Exatamente!!

 

Ouvindo o Corão

Ouvindo o Corão

Sadi de Shiraz conta que, quando era criança, costumava rezar com seu pai, seus tios e primos. A família reunia-se todas as noites, para escutar um trecho do Corão, o texto sagrado do Islã.

Numa destas noites, enquanto seu tio lia uma passagem do livro, Shiraz reparou que a maior parte das pessoas dormia. Então comentou com seu pai:

“Nenhum destes dorminhocos é capaz de ficar atento as palavras do profeta. Jamais chegarão até Deus!”

E o pai respondeu:

“Meu filho querido, procura seu caminho com fé, e deixa cada um cuidar de si. Quem sabe, em seus sonhos, eles estão conversando com Deus. Eu preferia mil vezes que você estivesse dormindo como eles, a ter que escutar este seu julgamento duro, e esta sua condenação”.

 

 

Eu não me importo...

Eu não me importo se você lamber janelas, jogar pedra em avião, ou querer bater prego com a testa, às vezes, eu também cometo umas loucuras...  Mas lembre-se, todos os sessenta segundos que você gasta irritado, perturbado ou louco, é um minuto de felicidade que nunca mais vai voltar!!!
Pare, liberte-se das energias negativas, escute uma boa música e dance!

A minha mensagem para você é:

A vida é curta, quebre as regras, se apaixone, beije demoradamente, ame verdadeiramente, ria incontrolavelmente, e nunca deixe de sorrir, por mais estranho/pequeno que seja o motivo.

A vida não pode ser a festa que esperávamos todos os dias,  mas enquanto estamos aqui, devemos procurar dançar sempre que der...

Se formos esperar somente aqueles momentos mágicos, grandiosos e super raros, desperdiçaremos a capacidade de nos alegrarmos com as pequenas coisas do dia-a-dia, a felicidade  parecerá algo distante e raro.

Escolhas

Escolha ter um projeto de vida.

Se você não sabe para onde vai, cuidado!!! O caminho que você acha ser o certo pode lhe levar a uma estrada sem saída. Pare e Pense!!!
Não tenha medo de arriscar, largar um passado e enfrentar um futuro. O que você acha ser o melhor para você, nem sempre será.
Escolha estar no controle de seu presente e futuro.
O passado é a unica coisa que não se pode mudar.
Escolha fazer sua própria sorte,
Querer transformar possibilidade em realidade.
Escolha
preservar sua essência

De um jeito ou de outro a natureza o levará a isso.
Escolha expandir suas capacidades,
Você ficará mais forte diante da vida.
Escolha se divertir sempre,
Essa é a verdadeira fonte da juventude.
Escolha insistir, persistir.
Ainda que haja tropeços e quedas.
Escolha sonhar com o futuro.
Visualize-o com certeza e assim será!
Escolha ter coragem e ousadia,
Boa intenção, nem sempre, é o suficiente.
Escolha o trabalho em equipe,
Muitas vezes a soma das partes é maior que o todo.
Escolha estar em sintonia com o seu tempo.
Tudo muda e é preciso estar preparado para novas situações.
Escolha descobrir o que você tem de melhor,
Isso será seu melhor auxílio diante das adversidades.
Escolha alcançar objetivos estimulantes.
Insegurança e ceticismo só atrapalham.
Escolha aprender e reaprender todos os dias.
Sabedoria se conquista com paciência e tempo.
Escolha ser estratégico,
Crie sempre alianças promissoras.
Escolha ser criativo,
Para isso é preciso experimentar coisas novas.
Escolha ser racional, organizado, chato...
Desde que esteja crescendo com isso.
Escolha vencer sem deixar para trás seus valores.
Caso contrário, mais cedo ou mais tarde, se arrependerá.
Escolha dizer obrigado,
Demonstrando gratidão conquistamos aliados.
Escolha ter paixão e entusiasmo em tudo,
Isso fará de você um ser humano excepcional.
Escolha chegar ao fim de cada batalha com a consciência do dever cumprido,
O sentimento de auto-realização é a melhor recompensa!!!
Você é, essencialmente, fruto de suas escolhas.
Então, Escolha SER O MELHOR SEMPRE!!!


No caminho de Roma

No caminho de Roma

Quando eu me encontrava fazendo o caminho de Roma, um dos quatro caminhos sagrados de minha tradição mágica, me dei conta - depois de quase 20 dias praticamente sozinho - que estava muito pior do que quando havia começado.

Com a solidão, comecei a ter sentimentos mesquinhos, amargos, ignóbeis.

Procurei a guia do caminho, e comentei o fato. Disse que, ao iniciar aquela peregrinação, achei que ia me aproximar de Deus. Entretanto, depois de três semanas, estava me sentindo muito pior.

“Você está melhor, não se preocupe”, disse ela. “Na verdade, quando acendemos a luz interior, a primeira coisa que vemos são as teias de aranha e a poeira, nossos pontos fracos. Já estavam ali, só que você não estava vendo nada, porque estava escuro. Agora ficou mais fácil limpar sua alma”.

 

Tenha paciência

Ficamos muitas vezes intrigados com fatos e acontecimentos na nossa vida. Estamos o tempo todo achando porquês e justificativas. Quebramos a cabeça, procuramos ajuda em outros planos e, com freqüência, nosso consciente vem com aquela famosa pergunta:
Por que eu? Isto só acontece comigo mesmo.

Em primeiro lugar, saiba que o universo é rico em mistérios e para muitos deles, não estamos devidamente preparados para compreendê-los. Nestes casos será preciso alcançar um processo de evolução maior, ou seja, uma nova procura interior.

O famoso “isto só acontece comigo” é um julgamento antecipado dos seus pensamentos, como forma de justificar sua culpa por um erro incompreendido.

Quando encontramos dificuldades na compreensão das coisas que nos cercam, a primeira medida a ser tomada é saber que para tudo há uma resposta, mesmo que naquele momento ela não seja tão evidente.

Quando isto acontecer, viva a vida plenamente sem olhar para trás, pois mais cedo ou mais tarde tudo se resolverá. Basta saber esperar!

 

Saímos pelo mundo

Saímos pelo mundo

Saímos pelo mundo em busca de nossos sonhos e ideais.

Muitas vezes colocamos nos lugares inacessíveis tudo aquilo que está ao alcance das mãos.

Quando descobrimos o erro, sentimos que perdemos tempo buscando longe o que já tínhamos perto.

Nos culpamos pelos passos errados, pela procura inútil, pelo desgosto que causamos.

Não é bem assim: embora o tesouro esteja enterrado na sua casa, você só irá descobri-lo quando se afastar.

Se Pedro não tivesse experimentado a dor da negação, não teria sido escolhido como chefe da Igreja.

Se o filho pródigo não tivesse abandonado tudo, jamais seria recebido com festa por seu pai.

Existem certas coisas em nossas vidas que tem um selo dizendo: “você só irá entender meu valor quando me perder – e me recuperar”. Não adianta querer encurtar este caminho.

 

Encontrando aTranqüilidade da Mente

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Chagdud Tulku Rinpoche (1930-2002) pertencia à última geração de mestres
que herdaram os tesouros dos ensinamentos e métodos Vajrayana. Filho de
Dawa Drolma, uma das mais célebres mulheres lamas deste século, abade do
secular monastério de Chagdud Gonpa no Tibet, Rinpoche viveu os primeiros
vinte anos de exílio, depois da invasão chinesa de 1959, na Índia e no
Nepal. Lá serviu à comunidade tibetana como lama, médico e promotor das
artes.

Em 1979, chegou aos Estados Unidos. Quatro anos depois, Rinpoche criou a
Chagdud Gonpa Foundation, hoje com centros também no Canadá, Suíça e
Brasil, onde residia em Três Coroas (RS).
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Se examinarmos nossas vidas, nosso descontentamento real, a angústia e o
transtorno que experienciamos não se devem a condições externas. Ao invés
disso, reagimos a essas condições internamente, e essa é a fonte da nossa
infelicidade.

Pegue a pimenta vermelha, por exemplo. Para alguns, comida sem pimenta não
vale a pena comer. Não tem qualquer sabor ou qualidade, é branda. Para
outros, comida temperada com pimenta é terrível. Fará com que elas tussam e
engasguem, e com que seus olhos lacrimejem. Elas poderão até pensar que
quem quer que tenha posto pimenta na sua comida tinha más intenções! A
pimenta em si não é diferente; é apenas o que é. Uma pessoa encontra prazer
na pimenta, enquanto outra encontra dor e desconforto. Cada pessoa reage a
ela de uma maneira diferente, dependendo dos seus próprios gostos e
temperamento.

Não é o que acontece concretamente que nos faz felizes ou tristes. Pelo
contrário, é nossa própria mente. Se nós realmente queremos realizar um
estado de paz, se queremos entender nossa própria natureza perfeita, que
vai além dos extremos da mente ordinária — feliz e triste, bom e mau —,
devemos mudar a mente.

A mente ordinária percorre uma trilha pequena. De modo a descobrir as
capacidades plenas da mente, devemos ampliar a nossa visão. Somos como
alguém olhando por uma pequena porta numa cerca. Podemos ver apenas um
pouco. Mas se pusermos a cerca de lado, teremos uma visão muito mais ampla,
mais compreensiva.

A maioria de nós não está realmente consciente do quão afortunado e
especial é ser humano. Como seres humanos, temos grandes capacidades que
outros seres não têm. A mente é extremamente poderosa e conduz todas as
nossas ações; temos a capacidade de dirigir nossas mentes.

A maioria das mentes humanas tem uma forte tendência de identificar
problemas. Em si, isto não cria dificuldades, exceto que nos tornamos
presos. Estamos constantemente resolvendo problemas. Quando estreitamos a
mente para focarmos os nossos problemas, perdemos nossa visão mais ampla. E
se não conseguimos resolver um problema, não conseguimos dormir, não
conseguimos aproveitar a vida.

Isso é um pouco como olhar para uma fenda diminuta numa xícara de chá. A
xícara ainda comporta chá. Não vaza. Mas se você foca na rachadura, você
traz o poder da sua mente para ela, e então é como olhar para a fenda sob
um microscópio. Não parece mais uma rachadura; parece o Grand Canyon. Da
mesma maneira, quando focamos nossa mente num problema, perdemos nossa
perspectiva e então o problema parece enorme. Sentimos que não conseguimos
lidar com ele e então ficamos transtornados.

Embora, como humanos, tenhamos corpos e mentes muito bons, e embora as
condições de nossas vidas sejam muito afortunadas, não reconhecemos isso —
ou, se o fazemos, é apenas superficialmente. Por exemplo, noventa por cento
pode ser maravilhoso, enquanto dez por cento é difícil. Mas notamos apenas
os dez por cento e isso domina nossos pensamentos.

Não estamos aptos a apreciar a felicidade em nossas vidas. Mudar isso não é
difícil, mas requer que olhemos para além de nossas próprias
circunstâncias.

Precisamos olhar para as condições da humanidade — para a fome, a guerra, a
doença e a morte que existem ao nosso redor, e ainda mais longe, para as
condições dos seres através da existência. Se nos colocássemos no lugar
daqueles que estão sofrendo, teríamos grande compaixão por eles.

O propósito disso não é fazê-lo sentir-se mal, mas fazê-lo entender o quão
afortunado você é. Uma vez que você tenha se colocado no lugar dos outros,
uma vez que você tenha imaginado o que eles sentem, você percebe que a sua
própria vida não é tão ruim. É verdade que você tem dificuldades na sua
vida, mas há uma escala de dificuldade de um a dez. Você pode determinar
onde você está nesta escala — e descobrir onde suas dificuldades realmente
jazem — apenas se você entender o sofrimento de todos os seres.

Quando você olha para as condições dos outros, você sente compaixão.
Compaixão significa desejar que o sofrimento dos outros possa acabar. Ter
compaixão cultiva boas qualidades dentro de você e lhe ajuda a perceber a
sua própria boa fortuna. Seus problemas, embora reais, não são esmagadores;
você pode lidar com eles. Saber isso liberará algo do estresse e da tensão
na sua vida.

Se você contemplar como é estar na pele dos outros seres e então voltar à
sua própria experiência de realidade, você encontrará tranqüilidade na
mente — um lugar onde há conforto e calma, onde você percebe que os seus
problemas não são tão esmagadores. Deixe sua mente descansar nesta calmaria
tanto quanto dure. Quando a agitação, as inquietações e preocupações
surgirem de novo, volte seus pensamentos de volta às condições dos outros.
Então, vá ao lugar de calma e relaxe. Esse é um tipo de meditação.

A meditação tem dois propósitos: remover a delusão da mente e então
acentuar o que é natural na mente. Muitas pessoas pensam que meditação
significa limpar a lousa da mente e sentar quietamente sem pensamentos, até
que experimentem algo agradável. Este tipo de meditação pode ser feita por
um curto período de tempo, mas há muito mais do que isto a ser feito. Uma
mente descansada e confortável é algo que cultivamos. Não é um estado de
relaxamento que impomos à força numa mente perturbada.

Essencialmente, há duas coisas que nos sobrecarregam e nos causam uma falta
de paz: medo e esperança. Essas emoções estão constantemente nos empurrando
e puxando em uma direção e depois em outra. Tememos isso ou queremos aquilo
todo o tempo. Sentar em quietude por um pouco de tempo ajuda, mas não
produz mudança durável.

O que produz uma transformação profunda começa com a contemplação. Nossa
mente ordinária é como uma fita tocando num gravador. Já foi gravada com os
pensamentos e com a fala de todos a nossa volta — nossos pais, nossos
professores, nossos colegas de trabalho. Todas as nossas experiências de
vida estão lá na fita. Quando sentamos e meditamos por um instante, é como
colocar o gravador na "pausa". Mas logo que paramos de meditar — tão logo o
botão de "pausa" é desapertado — o mesmo velho barulho começa a tocar de
novo pela nossa mente, e novamente somos empurrados e puxados sem socorro
pela esperança e pelo medo.

É por isto que é importante regravar a fita. Se você é uma pessoa raivosa,
você encontrará muitas coisas na sua vida para justificar sua raiva. Se
você é uma pessoa triste, você encontrará muitas coisas na sua vida para
justificar sua tristeza. Mas se você se concentrar em algo suficientemente
mais forte, você esquecerá estas coisas. Por exemplo, se você se envolve em
pintar ou olhar uma bela flor, sua mente estará ocupada por um momento e
você se esquecerá de todas as coisas que estavam lhe fazendo ter raiva ou
tristeza. Por um momento, elas escorregarão da dianteira de sua mente. Mais
cedo ou mais tarde, ainda assim, elas voltarão.

Através da contemplação, entretanto, você pode regravar a fita e então
criar mais paz na mente. Então, mesmo quando a fita estiver rodando, o som
será agradável ao invés de desagradável e não lhe incomodará. Você não terá
de desligá-lo.

Contemplando a Impermanência
Na contemplação, é importante reconhecer o quão afortunados nós somos, mas
também temos de perceber que a nossa vida é impermanente, que não irá durar
para sempre. Entender a impermanência é crucial para a maturidade
espiritual.

Ao contemplar a impermanência, olhe para a sua vida. De onde você veio?
Onde você nasceu? Você ainda vive lá? Quem são as pessoas com quem você
viveu? Você ainda vive com elas? Em que casa você viveu? Quanto tempo faz
que você a viu? O que aconteceu ao seu próprio corpo? As coisas estão
diferentes agora. Tudo através da sua vida é impermanente.

Quando você começa a explorar a natureza da impermanência, você pode ficar
deprimido(a). Você pode pensar "Ah, é tudo inútil. Tudo o que eu tenho,
tudo o que criei, é impermanente. O tanto quanto amo minhas crianças, nossa
relação é impermanente." Se, por outro lado, você vier a entender
verdadeiramente a impermanência, você entenderá o valor de cada momento.
Você dirá, "Sim, minha vida é impermanente, mas enquanto eu a tenho, irei
aproveitá-la. Enquanto eu puder ver o rosto de meu filho, irei apreciá-lo.
Enquanto tiver meu lar, irei apreciá-lo. Essas coisas são apenas
temporárias, então, enquanto as tenho, irei aproveitá-las."

Isso é particularmente importante de lembrar em relacionamentos, por causa
das dificuldades que surgem. Uma vez que você perceba que não sabe quanto
tempo terá para ficar com seu parceiro, você entenderá o quão sem sentido é
discutir. Por exemplo, por que se preocupar se o seu nariz está torto se
você irá perder sua cabeça?

Se não entendermos a impermanência, se assumirmos que iremos durar para
sempre, então quando perdermos algo, a perda pode causar em nós uma grande
angústia. Mas se soubemos que podemos perder tudo o que temos, e que por
último, no momento da nossa morte, tudo se perderá, então quando algo se
for, podemos aceitar facilmente que ele se foi.

Suponha que você compre um carro zero, um carro maravilhoso que você sempre
quis. Se você pensar, antes mesmo que você o dirija até sua casa, sobre o
quão impermanente ele é, então se você batê-lo, se ele for roubado ou se
ele quebrar, você não experimentará o mesmo tipo de dor que você uma vez
poderia sentir.

Há sabedoria e liberdade nesse entendimento, que nos permite apreciar o que
temos quando o tivermos, e extrair o valor de cada momento. Então, a
alegria que experimentamos é exuberante. Mesmo ver o rosto de um estranho
na doçaria é um momento especial. Precisamos apreciar cada momento de
nossas vidas desta maneira.

De acordo com o entendimento buddhista, há muitos tipos diferentes de
existência, nenhum dos quais são tão maravilhosos quanto os nossos. Então,
enquanto temos essa preciosa oportunidade, deveríamos apreciá-la e
degustá-la, ao invés de nos focarmos em nossos problemas e falhas. Nossa
vida é como um piquenique, como o é a vida de cada ser humano individual.
As circunstâncias dos piqueniques dos outros podem não ser exatamente
iguais às nossas, mas eles ainda têm um corpo humano precioso e uma mente
extraordinária. Seu piquenique é de grande valor para eles. Não deveríamos
nunca ser os responsáveis por arruína-lo.

Em nossos relacionamentos com os outros — com nosso marido ou esposa,
nossos parentes, nossos filhos ou nossos colegas de trabalho — nunca
deveríamos dizer ou fazer algo que irá lhes causar sofrimento. Eles são
seres humanos que têm tanto direito à felicidade quanto nós. Se mantivermos
isso constantemente em nossa mente, não iremos feri-los; pelo contrário,
faremos tudo que for necessário para assegurar a felicidade deles. Quando
nossa(o) esposa(o) ou filhos deixam a casa, nunca sabemos se eles se foram
por dez minutos ou se nunca voltarão para o lar. Nunca sabemos se nós
mesmos voltaremos ao lar, porque a vida é impermanente. Nosso tempo, e o de
todo mundo, é precioso. Sabendo isto, devemos ser extraordinariamente
gentis e úteis aos outros.

Algumas vezes tentamos corrigir os outros. Mas quando tentamos mudá-los,
eles resistem. Tão determinados quanto estivermos para mudá-los, eles
estarão igualmente determinados a resistir. Isso é bem natural. Tentar
mudar pessoas pela agressão e pela dominação é como tentar extinguir uma
fogueira colocando mais madeira nela. Você só está piorando as coisas. Se,
ao invés disso, você tirar pedaços de madeira do fogo, um por um, o fogo
não terá uma fonte de energia e se esvairá — o problema foi resolvido. A
agressão e a dominação nunca funcionam — eles apenas causam uma escalada.
Qualquer que seja a circunstância, se você trouxer a ela um entendimento da
impermanência, você será mais paciente.

Algumas vezes pensamos que, ao sermos pacientes, estaremos sendo ingênuos,
estúpidos ou permitindo que a outra pessoa ganhe. Mas este realmente não é
o caso. Todo mundo perde se não há paciência. Você pode conceder num
assunto particular, mas no todo há um ganho maior porque você chegou mais
perto da verdadeira paz na sua própria mente.

Sendo difícil aplicar a paciência no meio de um problema, é importante
praticar a contemplação da impermanência antes que os problemas surjam.
Praticar essa consciência é como fazer pequenos buracos através da falsa
crença da permanência. Você reconhece, "Isso é impermanente, isso é
impermanente, isso é impermanente." Cedo ou tarde, alguém que é
impermanente irá dizer algo rude a você. Mas ao invés de reagir do seu modo
habitual, você irá entender, "Essa situação é impermanente; essa pessoa é
impermanente."

Ao lembrar da impermanência, você estará apto a lidar com a sua vida de um
jeito diferente. Você terá mais paciência. Quando você perde a vista da
impermanência, então tudo parece absorver sua atenção e ser crucialmente
importante, e você reagirá com muita ansiedade, criando dificuldade não
apenas para você, mas para qualquer um a quem você esteja reagindo.

A meditação sobre a impermanência é um recurso para quando a vida se torna
turbulenta. Não é como uma bandagem para ser aplicada a uma ferida já
existente. Pelo contrário, é algo com o qual você se fortifica para que,
assim, você tenha mais força e uma maior capacidade para lidar com questões
difíceis conforme elas surgirem. No início, não é tão fácil; há apenas uma
pequena margem na sua mente para reagir, e quando alguém faz ou diz algo
que você não gosta, você responde muito rapidamente, sem muito controle.
Mas quando a meditação na impermanência tiver realmente penetrado na mente,
sua reação é diferente. Você tem um momento para pensar antes de reagir:
"Como eu desejo responder a essa situação? Poderia perder minha serenidade
ou poderia ser paciente." Neste momento de consideração, há mais liberdade
na mente e mais paz.

Iluminação: Revelando a Verdadeira Natureza da Mente
O corpo humano é especialmente apropriado para revelar a verdadeira
natureza da mente, para atingir a iluminação. Alguns animais, como os
golfinhos, são muito espertos e podem ser treinados para fazer coisas
fantásticas. Mas eles não podem ser treinados para reduzir sua raiva ou
desejo. Eles podem ser treinados para nadar numa certa direção, mas não
podem se dirigir às suas próprias mentes e aos seus conteúdos. Apenas os
seres humanos conseguem fazer isto. Os humanos têm a capacidade de entender
e aplicar os ensinamentos que fazem possível transformar a mente. Se alguém
escolhe tornar a busca espiritual uma prioridade, esta mesma vida humana
pode ser usada para alcançar a iluminação, para revelar completamente a
verdadeira natureza da mente.

O significado da palavra "iluminação" não é tão remoto quanto parece. Para
entendê-lo, começamos com a contemplação. Tudo no mundo é composto de
outras coisas. Num momento o mundo não estava aí; então, todos os elementos
e substâncias se formaram e agora a terra está aqui. Algum dia, todas essas
substâncias irão se separar e o mundo não mais existirá. Da mesma maneira,
num momento nosso corpo não existia. Então nossos pais fizeram um pouco
disto e daquilo, e nosso corpo veio a ser. Algum dia, não teremos um corpo;
irá cessar seu funcionamento e se decompor.

A mente não é assim. A mente não é composta; não é algo substancial. Você
não consegue encontrar nenhuma prova da mente e ainda assim você não
consegue negar a qualidade cognitiva que vai junto do que chamamos de
"mente".

Contemplar a relação do oceano com as ondas nos ajuda a entender a
verdadeira natureza da mente em relação à mente ordinária. A verdadeira
natureza da mente é como o oceano. A mente ordinária é como as ondas que
surgem continuamente do oceano e que então se aquietam de volta nele.
Esperança e medo, felicidade e tristeza, surgem na mente a todo instante e
então se dissolvem. São impermanentes. Mas a verdadeira natureza da mente
está além da impermanência. A natureza da mente similar a um oceano — não a
mente similar à flutuação das ondas — é a essência da existência humana.
Eventualmente, através da meditação, percebemos que todas as ocorrências da
mente similares às ondas são realmente inseparáveis da natureza da mente,
vasta e além de vida e morte.

Ter felicidade na vida é maravilhoso, mas a felicidade é impermanente.
Riqueza e fama são maravilhosas, mas também são permanentes. A única coisa
que realmente perdura — que é imutável porque nunca nasceu e nunca morre —
é a natureza intrínseca da mente. Agora, esta natureza não está evidente
para nós. Estamos tão centrados nas ondas que perdemos a visão do oceano.

O processo espiritual é um processo de revelar as qualidades da mente
similar a um oceano. A iluminação não é algo que é alcançado no topo de uma
montanha. Não é algo a ser procurado em alguém mais. A iluminação é a
verdadeira natureza da mente de alguém, a qualidade inerente de alguém.

As pessoas pensam que você só pode ser mundano ou espiritual, mas na
verdade os dois andam lado a lado. Para ser espiritual, você não tem de
desistir do mundo. Há uma maneira da integrar os princípios espirituais na
sua vida, no que quer que você faça ou pelo que você seja responsável. Isso
não necessariamente causa grandes mudanças externamente. Pelo contrário,
você pensa diferentemente sobre as coisas; você tem uma meta diferente. Nos
caminhos ordinários do mundo, a meta é a felicidade — mas essa felicidade é
apenas temporária. No caminho espiritual, a meta também é a felicidade, mas
uma felicidade que seja imutável e perfeita, que é chamada "iluminação".
Essa é a única diferença. Uma é uma meta a curto prazo e a outra é uma meta
a longo prazo.

A maneira como nos aplicamos à meta de longo prazo na nossa vida diária é
examinando nossa experiência. Sem uma prática espiritual, tendemos a ser
muito distraíveis e compulsivos. Queremos isso, não queremos aquilo;
gostamos disso, não gostamos daquilo. Temos esperança e medo sobre ter
aquilo que queremos ou nos prevenimos contra o que não queremos. A mente
está sempre perturbada desse jeito. Isso indica que estamos nos apegando a
algo — uma idéia, um objeto ou um relacionamento — muito fortemente.

Precisamos examinar ao que estamos nos apegando através de três critérios.
Primeiro, precisamos perguntar se é algo permanente ou impermanente.

Segundo, precisamos examinar se é uma coisa em si mesma ou um composto de
outras coisas. Por exemplo, o que chamamos uma mesa não é apenas uma mesa;
é um composto de muitas outras coisas. Cada uma destas coisas tem seu
próprio nome, até o nível molecular. Logo, o nome "mesa", com o qual nós
contamos externamente como uma mesa, em essência não é exatamente isto. São
muitas outras coisas.

Mesmo o corpo que pensamos como o "eu" é um composto. É constituído pela
cabeça, mãos, pernas, órgãos, cabelo e olhos. O corpo não é uma
singularidade. Se você tirasse a sua cabeça fora e a pusesse numa mesa,
você não chamaria isso de corpo, você chamaria de cabeça. Normalmente
pensamos na nossa cabeça como o "corpo", mas o "corpo" é um título
arbitrário dado a um composto de muitas coisas, cada uma com o seu próprio
nome.

Terceiro, temos de examinar se a coisa à qual estamos apegados é livre. Em
outras palavras, ela pode ser afetada por algo mais? O corpo parece ser bem
livre. É o nosso próprio recurso. Mas a doença, o envelhecimento, o clima
quente ou frio, todas as condições da vida o afetam. Isso significa que
basicamente nos falta liberdade porque estamos constantemente sendo
influenciados por algo mais. Tudo está sendo constantemente afetado por
condições externas. Mesmo uma montanha, que parece completamente livre,
pode ser movida aos poucos por um trator, ou retalhada pela água e pelo
vento.

Tudo o que examinamos, tudo na existência, é impermanente, composto e sem
liberdade. E ainda assim, somos desesperadamente apegados às coisas —
queremos que as condições da nossa vida estejam num certo rumo. Mas como
nada é permanente, singular ou livre, como as coisas conseguirão
possivelmente tomar o rumo que queiramos que tomem? Somos como crianças
perseguindo um arco-íris, pensando que podemos tê-lo. O que quer que seja a
que estejamos nos apegando não pode ser mantido. Podemos nos esforçar para
mantê-lo, mas não teremos sucesso.

É necessária muita contemplação para entender o significado disso. Mas uma
vez que você o compreenda inteiramente, sua relação com a vida e com tudo o
que está nela mudará. Você será como uma pessoa velha observando um grupo
de crianças fazendo um castelo da areia na praia. Essas jovens crianças
constroem toda uma fantasia ao redor de sua brincadeira — e para elas é
real. A pessoa idosa pode se juntar e ajudá-las, mas não há qualquer dúvida
na mente desta pessoa sobre a realidade da brincadeira.

Todas as coisas são impermanentes, castelos na areia. Sabendo disso,
exatamente como a pessoa velha, você pode viver cada momento ao máximo,
fazendo o que puder para trazer felicidade para as vidas dos outros, não se
apegue ando a nada nem se tornando infeliz se as coisas não saírem do jeito
que você queria.

Deste modo, através do entendimento espiritual, sua mente mudará
gradualmente, conforme você se livra das falsas pressuposições que são a
fonte do sofrimento para si e para os outros.

Possa haver benefício para todos os seres!

(Este livreto foi produzido a partir da transcrição de um ensinamento dado
por Chagdud Tulku Rinpoche e traduzido por Tsering Everest, em Oakville,
Califórnia, em junho de 1990)

A melhor decisão

A melhor decisão

 

Quando você sempre tem medo de tomar uma decisão errada, você está constantemente antecipando o fracasso. Atrasar ou evitar uma decisão por causa dos problemas que podem ocorrer coloca você numa posição negativa. Quando controlado pelo medo, você focaliza somente o lado negativo.

 

Quando evita tomar uma decisão, você se transforma em observador passivo e vítima.

 

Sucesso e conquistas surgem da ação. Para agir, você deve primeiro decidir-se a agir. Não deixe que o medo de tomar a decisão errada o obrigue a não tomar decisão alguma.

 

É bem provável que você não tome uma decisão perfeita. Em vez da perfeição, procure tomar a melhor decisão possível, baseando-se nas informações disponíveis do momento e na direção que você mesmo havia pré-estabelecido.

 

Vamos lá! Tome a decisão. Aja. Se acontecer de tomar uma decisão errada, você tem todas as condições de entender isso e fazer as correções necessárias.

 

Torne-se um participante positivamente ativo no seu próprio futuro. Decida  o que tem que ser feito - e faça-o.

Mensagem

 "O dia mais belo: hoje
A coisa mais fácil: errar
O maior obstáculo: o medo
O maior erro: o abandono
A raiz de todos os males: o egoísmo
A distração mais bela: o trabalho
A pior derrota: o desânimo
Os melhores professores: as crianças
A primeira necessidade: comunicar-se
O que traz felicidade: ser útil aos demais
O pior defeito: o mau humor
A pessoa mais perigosa: a mentirosa
O pior sentimento: o rancor
O presente mais belo: o perdão
o mais imprescindível: o lar
A rota mais rápida: o caminho certo
A sensação mais agradável: a paz interior
A maior proteção efetiva: o sorriso
O maior remédio: o otimismo
A maior satisfação: o dever cumprido
A força mais potente do mundo: a fé
As pessoas mais necessárias: os pais
A mais bela de todas as coisas: O AMOR!!! "