terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

No caminho de Roma

No caminho de Roma

Quando eu me encontrava fazendo o caminho de Roma, um dos quatro caminhos sagrados de minha tradição mágica, me dei conta - depois de quase 20 dias praticamente sozinho - que estava muito pior do que quando havia começado.

Com a solidão, comecei a ter sentimentos mesquinhos, amargos, ignóbeis.

Procurei a guia do caminho, e comentei o fato. Disse que, ao iniciar aquela peregrinação, achei que ia me aproximar de Deus. Entretanto, depois de três semanas, estava me sentindo muito pior.

“Você está melhor, não se preocupe”, disse ela. “Na verdade, quando acendemos a luz interior, a primeira coisa que vemos são as teias de aranha e a poeira, nossos pontos fracos. Já estavam ali, só que você não estava vendo nada, porque estava escuro. Agora ficou mais fácil limpar sua alma”.

 

Tenha paciência

Ficamos muitas vezes intrigados com fatos e acontecimentos na nossa vida. Estamos o tempo todo achando porquês e justificativas. Quebramos a cabeça, procuramos ajuda em outros planos e, com freqüência, nosso consciente vem com aquela famosa pergunta:
Por que eu? Isto só acontece comigo mesmo.

Em primeiro lugar, saiba que o universo é rico em mistérios e para muitos deles, não estamos devidamente preparados para compreendê-los. Nestes casos será preciso alcançar um processo de evolução maior, ou seja, uma nova procura interior.

O famoso “isto só acontece comigo” é um julgamento antecipado dos seus pensamentos, como forma de justificar sua culpa por um erro incompreendido.

Quando encontramos dificuldades na compreensão das coisas que nos cercam, a primeira medida a ser tomada é saber que para tudo há uma resposta, mesmo que naquele momento ela não seja tão evidente.

Quando isto acontecer, viva a vida plenamente sem olhar para trás, pois mais cedo ou mais tarde tudo se resolverá. Basta saber esperar!

 

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